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  • R7 - 19:20h
    21/01/2011

    Funcionários e empresas aéreas fecham acordo de reajuste salarial
    Aumento para salários e benefícios foi de 8,75%; piso teve reajuste de 10%

    Após quase dois meses de negociação, aeroviários, aeronautas e empresas aéreas fecharam nesta sexta-feira (21) um acordo de reajuste salarial. Tralhadores e companhias assinaram na tarde desta sexta-feira (21) a convenção coletiva de trabalho na qual ficou acertado o aumento de 8,75% sobre os salários e nos demais benefícios e o reajuste de 10% sobre os pisos da categoria.

    No Brasil o setor aéreo emprega cerca de 52 mil pessoas.

     

    O reajuste salarial representou um aumento real (acima da inflação) de 2,67%, e sobre o piso o ganho real foi de 3,92%.

    O índice usado para o reajuste foi o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que fechou o ano passado em 6,08%. Vale-refeição, cesta básica, diárias de alimentação, hospedagem e seguro de vida também foram reajustados.

    O presidente da Fentac (Federação Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil), Celso Klafke, disse ao R7 que o resultado foi positivo, pois ficou perto de metas internas com as quais os sindicatos trabalhavam – um aumento de 9%, com 3% de ganho real – e de 4% para os pisos. A proposta inicial dos sindicatos, no entanto, era de 15% de reajuste salarial.

    Klafke disse, entretanto, que os problemas das categorias do setor aéreo não são só econômicos: há questões relativas, por exemplo, a sobrecarga de trabalho, que ainda estão por resolver.

    - Há um encontro já marcado para março - após o Carnaval - com as empresas para tratar de problemas ainda não resolvidos, como a carga excessiva de trabalho e outros.

    Negociação

     

    A disputa entre funcionários e patrões das empresas aéreas se arrasta desde novembro do ano passado. Na última segunda-feira (17), funcionários e patrões fizeram a segunda reunião do ano para definir o acordo salarial, mas, mais uma vez, o encontro terminou sem final feliz.

    Os trabalhadores, na ocasião, recusaram o reajuste de 8,2%, mas aprovaram a proposta das companhias de elevar a oferta de aumento do piso salarial de 8,5% para 10%.

    No começo das negociações, as empresas aéreas ofereciam reajuste de 6,08%, valor correspondente ao INPC até novembro, enquanto aeronautas pediam 15% e aeroviários 13%. As categorias queriam aumento de 30% sobre o piso.

     

     

    Panrotas
    21/01/2011

    POA entrega área para ampliação da pista do Salgado Filho

    O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, e o diretor geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Humberto Goulart, entregam hoje, às 14h30, parte da área da Vila Dique ao governo do Estado. O ato ocorrerá na avenida Dique, junto ao muro da Infraero. Com esta ação, a estatal poderá tomar posse do terreno e iniciar as obras de ampliação da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho. A informação é da prefeitura da cidade.

    A extensão da pista do aeroporto, dos atuais 2.280 metros para 3.200 metros, é uma das exigências da Fifa para que a capital gaúcha possa sediar jogos da Copa de 2014. “Além disso, possibilitará o desenvolvimento econômico do Estado, pois permitirá a operação de aeronaves mais pesadas (para o transporte de cargas) e voos diretos para Estados Unidos e Europa”, diz a prefeitura por meio de uma nota.

    Após o ato, o prefeito, o diretor do Demhab e demais autoridades visitam o loteamento na avenida Bernardino Silveira Amorim, 1.915, para onde já foram transferidas 404 famílias da Vila Dique que moravam na área liberada.

     

     

    Portal Gente.com.br
    21/01/2011

    Transporte aéreo de cargas se recupera da crise econômica
    Caroline Aguiar

    Muito se fala em caos aéreo, mas o que se ignora é que, nos mesmos terminais de passageiros, há também a movimentação de cargas. Em 2010, nos Terminais de Logística de Carga da Rede Infraero foi registrado um recorde histórico de movimentação de cargas. Mais de 1,1 milhão de toneladas foram transportadas, superando 2009 em 38,2%, e 2008, até então o melhor ano em movimentação, em 21%.

    Do total de produtos, 516 mil toneladas vieram das importações, 310 mil, das exportações e 313 mil de cargas nacionais. Em entrevista ao PortoGente, o superintendente de logística de carga da Infraero, Ednaldo Pinheiro Santos, comenta sobre os volumes de carga movimentada e como a crise de 2008 afetou o setor.

    PortoGente - Quanto da produção nacional é transportada por aviões?
    Ednaldo Pinheiro
    - Em termos de peso, a participação do modal aéreo no transporte de cargas gira em torno de 1% a 2%. No entanto, por se tratar de transporte de cargas de alto valor agregado e perecíveis, as exportações pelo modal aéreo, em valores, atingiram 5%, enquanto as importações chegaram a 20%.
     
    Quais tipos de cargas podem ser transportados pelo modal aéreo?
    O transporte aéreo, por sua agilidade e segurança, é recomendado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes e encomendas urgentes, como por exemplo: amostras, diamantes, instrumentos de óptica, produtos farmacêuticos e mercadorias perecíveis, como frutas e flores. Os Terminais de Logística de Carga da Rede Infraero estão preparados para receber diferentes tipos de carga: carga viva (animais), carga valiosa, outras cargas que requerem armazenamento em temperaturas diferenciadas, esquifes, entre outros.

    De acordo com o relatório de 2009 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o volume de cargas internacionais transportadas por avião diminuiu. Já no território nacional, houve variação nos trechos, mas a maioria deles sofreu diminuição. Qual a explicação para essa redução?
    Em 2009, houve uma queda na movimentação de cargas em relação a 2008. Isso está relacionado à crise econômica mundial. Todavia, é importante ressaltar que o comércio exterior brasileiro foi afetado de forma geral, atingindo todos os modais, não só o aéreo. No entanto, em 2010 esse cenário foi modificado, uma vez que atingimos a marca de movimentação de 1,1 milhão de toneladas de cargas nos Terminais de Logística da Rede Infraero.

     

     

    R7
    21/01/2011

    Aeronautas, aeroviários e empresas aéreas devem fechar hoje acordo salarial
    Em negociações desde novembro, funcionários devem aceitar reajuste de 8,75%

    Os aeronautas (pilotos, copilotos e comissários de bordo), os aeroviários (funcionários que trabalham em terra) e as companhias aéreas deverão encerrar nesta sexta-feira (21) a novela que envolve o reajuste salarial dos funcionários. 

    Na quinta-feira (20), os trabalhadores fizeram assembleias para decidir se aceitariam a proposta de aumento de 8,2%. O reajuste, entretanto, deverá subir para 8,75%, segundo a assessoria do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas).

    - A expectativa é de que eles [aeronautas e aeroviários] vão lá no Snea para assinar o acordo na sexta-feira. A última proposta foi de 8,2%, mas deve chegar a 8,75%, ou seja, 2% de ganho real sobre a inflação de dezembro [Índice Nacional de Preços ao Consumidor de 2010].

    O sindicato das empresas aéreas afirmou também que “em nenhum momento houve novas ameaças de paralisação ou greve”. 

    A disputa entre funcionários e patrões das empresas aéreas se arrasta desde novembro do ano passado. Na última segunda-feira (17), funcionários e patrões fizeram a segunda reunião do ano para definir o acordo salarial, mas, mais uma vez, o encontro terminou sem final feliz.

    Os trabalhadores, na ocasião, recusaram o reajuste de 8,2%, mas aprovaram a proposta das companhias de elevar a oferta de aumento do piso salarial de 8,5% para 10%. 

    No começo das negociações, as empresas aéreas ofereciam reajuste de 6,08%, valor correspondente ao INPC até novembro, enquanto aeronautas pediam 15% e aeroviários 13%. As categorias queriam aumento de 30% sobre o piso.

     

     

    Jornal Extra
    21/01/2011

    Aeronautas e aeroviários aprovam aumento salarial de até 10%

    Em assembleias realizadas na última quinta-feira, os sindicatos de aeronautas e aeroviários decidiram efetivar, hoje, o acordo firmado com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias para reajustar os vencimentos da categoria em 8,75%. Já os pisos salariais terão uma correção de 10%. Os sindicalistas se encontrarão com representantes patronais no Rio para finalizar as negociações. Com isso, se dissipou o risco de greves nos principais aeroportos do país.

     

     


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