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  • O Globo Online
    15/11/2010

    Pai de aluno piloto viu queda de avião em SP e teve ataque do coração

    O voo que deixou duas pessoas mortas na tarde desta segunda-feira, em Bragança Paulista, a 83 km da capital paulista, era a primeira aula de João Henrique Mendonça. O jovem ganhou o voo de presente de aniversário de 18 anos, completos na quinta-feira passada. Ele estava acompanhado de toda a família. O pai, ao ver a queda do avião, sofreu um ataque do coração

    Segundos após decolar, a aeronave perdeu sustentação, caiu e pegou fogo. João Henrique e o instrutor Rafael Giacon Cunha, de 21 anos, morreram carbonizados.

    "É um equipamento dócil, largamente utilizado em instruções e formou a maioria dos pilotos que estão hoje no mercado aeronáutico civil"

    O pai foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para um hospital de Bragança Paulista, onde está internado.

    O avião acidentado é um P-56, conhecido como Paulistinha. O modelo é muito utilizado em instruções de voo e é um equipamento considerado seguro.

    - Essa aeronave faz parte de um projeto idealizado na década de 50. É um equipamento dócil, largamente utilizado em instruções e formou a maioria dos pilotos que estão hoje no mercado aeronáutico civil - disse ao G1 Plinio Vicentin, piloto há 22 anos, atualmente baseado no aeroclube de Guaratinguetá.

    Segundo ele, a manutenção do aeroclube de Bragança Paulista é uma das melhores do país. Um fator considerado desafiador para este modelo de aeronave é a força dos ventos.

    - É uma aeronave muito leve e com vento muito forte o voo se torna perigoso - afirmou o piloto.

    As causas do acidente devem ser divulgadas em até 60 dias, após perícia da Aeronáutica e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A mesma aeronave sofreu um acidente em 2004, quando também registrou problemas na decolagem. Na ocasião, duas pessoas ficaram feridas.

    A tragédia poderia ter sido pior. O aeroporto fica ao lado de uma zona residencial da cidade.

     

     

    O Estado de São Paulo
    15/11/2010

    Panair resiste na memória e na Justiça
    Ex-funcionários da aérea mantêm encontros anuais e ainda buscam indenização
    O Estado de S.Paulo

    Mais de 45 anos depois do fim das operações da Panair do Brasil, uma das maiores companhias aéreas que o País já teve, a história da empresa continua sendo escrita por parte dos cinco mil funcionários que empregava. Anualmente, ex-comissários, ex-pilotos e familiares reúnem-se em um almoço no Clube da Aeronáutica, às margens da Baía de Guanabara, no Rio.

    Longe de apenas criar ocasiões para relembrar fatos marcantes da Panair, o movimento tem força política. A empresa conseguiu manter viva na Justiça a busca de indenização da União pelo confisco de ativos que detinha em aeroportos do Norte e Nordeste. Depois de se arrastarem por anos, os processos agora chegam a uma etapa decisiva e uma definição da Justiça é esperada em até seis meses, diz a empresa, que existe até hoje como pessoa jurídica.

    Além do ressarcimento, o presidente da companhia, Rodolfo da Rocha Miranda, cobra uma retratação formal da União pelo fechamento abrupto da empresa no governo militar. "É preciso que se reconheça que pessoas jurídicas também foram perseguidas pela ditadura. Essa história não se encerra enquanto não se revelar a verdade sobre os fatos", defende.

    Rodolfo é filho de Celso da Rocha Miranda, que controlava a companhia ao lado do empresário Mário Wallace Simonsen. Segundo Daniel Sasaki, autor do livro Pouso Forçado, sobre o fim da Panair, o motivo da cassação da concessão da empresa foi a ligação de seus controladores com Juscelino Kubitschek.

    "Os militares achavam que eles iriam financiar a campanha de Juscelino em 1965, já que Castelo Branco assumiu o poder dizendo que um ano depois o devolveria aos civis", acredita.

    O argumento usado pelo governo de que a empresa enfrentava graves problemas financeiros é contestado por Sasaki. "A Panair não tinha dívidas em protesto. A empresa tinha patrimônio que superava o seu passivo, e os funcionários eram pagos em dia", explica. "O juiz transformou a concordata em falência sem que o credor pedisse."

    Último voo. O dia em que a Panair foi impedida de voar ficou marcado na memória de ex-funcionários. "Foi uma tragédia", resume Lucas Monteiro de Barros Bastos, 86, que acumulava as funções de comandante e diretor da oficina de manutenção de motores da Panair em Petrópolis (RJ), que pertence hoje à GE.

    "Recebi um comunicado da Panair dizendo que o governo tinha cassado nosso avião DC-8 que deveria decolar para a Europa e colocado um Boeing da Varig para substituí-lo. Não pude acreditar até chegar à Celma e encontrar o 1º Batalhão de Caçadores ocupando a empresa", conta. Com a cassação da concessão da Panair pelo governo, os rotas internacionais foram imediatamente assumidas pela Varig e as domésticas pela concorrente Cruzeiro.

    Os encontros anuais dos ex-funcionários trazem à tona uma época em que voar era privilégio de poucos e as profissões de comissários e pilotos eram vistas como glamourosas. Nas conversas, o orgulho de ter trabalhado em uma empresa que voava para diversos destinos na Europa e na Ásia não é escondido.

    No último encontro, que reuniu cerca de 200 pessoas no fim de outubro, o piloto Georg Bungner, 91, era apresentado em um dos grupos como o comandante que trouxe de volta as seleções campeãs de 1958 e 1962. "Fui escolhido por João Havelange, que fora meu colega de natação - ele no Fluminense e eu no Flamengo", conta, orgulhoso. "Eles vieram alegres, mas não extrapolaram. Em 1958, o destaque era o Pelé, embora fosse o mais quieto", diz.

    Relembrando fatos entre uma mesa e outra, a ex-comissária Carola Gudin, 73, é repreendida por um senhor que passa. "Uma comissária deveria saber que corredor não é lugar para ficar parado", brinca. "Comissária é de Justiça. Eu fui aeromoça", corrige Carola. Casada com um ex-comandante da companhia, ela conta que estava prestes a sair de casa para tomar um voo para a Europa quando soube do fechamento da empresa pelo Repórter Esso. "Naquela hora, não acreditei."

     

     

    Folha Online
    15/11/2010

    Voo que deixou 2 mortos em Bragança Paulista era presente de aniversário

    Dois rapazes morreram nesta segunda-feira em um acidente com um avião monomotor no aeroporto de Bragança Paulista (90 km de São Paulo). O voo era presente de aniversário para um deles, que havia completado 18 anos recentemente. O pai do jovem, ao presenciar a morte, sofreu uma parada cardíaca.

    João Henrique Mendonça voava com o instrutor, Rafael Giccon Cunha, 21. O acidente ocorreu por volta das 15h45.

    Segundo o Corpo de Bombeiros de Jundiaí, que registrou a ocorrência, ainda não se sabe se o avião caiu ou se o piloto tentou sem sucesso um pouso forçado. Os dois ocupantes morreram carbonizados.

    Após passar mal, o pai de João Henrique foi socorrido e levado a um hospital da região, onde está internado.

    As causas do acidente serão investigadas.

     

     

    Diário Digital
    15/11/2010

    Rolls-Royce vai substituir motores do A380 da Airbus

    O fabricante britânico de motores de avião Rolls-Royce irá substituir temporariamente os motores que  equipam os aviões Airbus A380 e que apresentem fugas de óleo, segundo uma fonte do regulador de aviação citado pela agência Associated Press.

    Um avião da Qantas Airways, com 433 passageiros a bordo, sofreu há cerca de duas semanas uma avaria no motor, fabricado pela empresa britânica, quando sobrevoava a Indonésia e foi forçado a efectuar uma aterragem de emergência em Singapura, sem registo de feridos.

    O motor do Airbus A380 perdeu peças em voo que atingiram então edifícios e automóveis na ilha indonésia de Batam.

    A mesma fonte, que preferiu o anonimato, indicou que o fabricante irá retirar os motores com defeito e substitui-los por novos. Depois de corrigidas as deficiências técnicas, a Rolls-Royce irá colocar novamente os motores de origem nos aparelhos.

    A empresa britânica, que é um dos principais fabricantes mundiais de motores de aviação, a par da norte- americana General Electric, escusou-se a comentar estas informações.

     

     

    Terra Noticias
    15/11/2010

    A380 é trocado por problema no trem de aterrisagem

    A companhia aérea alemã Lufthansa trocou nesta segunda-feira no aeroporto de Frankfurt um Airbus A380, no qual estavam 395 passageiros, por outro avião do mesmo modelo devido a um possível problema no trem de aterrissagem.

    A companhia aérea informou nesta segunda-feira que os passageiros que estavam a bordo do avião, que iria decolar do aeroporto de Frankfurt com destino a Tóquio, tiveram que se retirar da aeronave. A Lufthansa anunciou que fretará outro avião A380 com destino à capital japonesa.

    O incidente teve início quando o comandante do voo se dirigia à pista de decolagem e decidiu checar novamente o dispositivo do trem de aterrissagem. Segundo explicou um porta-voz da Lufthansa, neste momento a máquina não funcionou.

    Os técnicos não encontraram nenhum problema aparente, mas a aeronave foi trocada por razões de segurança.

    O avião deveria ter decolado às 13h30 do horário local (10h30 no horário de Brasília).

    A Lufthansa dispõe atualmente de três A380 - a maior aeronave da Airbus - para as rotas Tóquio, Pequim e Johanesburgo.

     

     

    Valor Econômico
    15/11/2010

    Mais voos em outubro

    O movimento de passageiros nos voos domésticos cresceu 16,83% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O número mostra desaceleração em relação a setembro, quando o setor avançou 29,93%. No acumulado do ano, a expansão chega a 25% frente aos dez primeiros meses de 2009. A oferta de assentos cresceu 17,86% na comparação com outubro de 2009. A Tam manteve a liderança de mercado, seguida de Gol e Azul.

     

     


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