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Aeroin
02/12/2023
Avião Boeing 737 da GOL encosta a cauda no chão durante o pouso no Nordeste
Carlos MartinsUm pouso de um Boeing 737 da GOL acabou resultando no dano na parte traseira da aeronave, que está parada até hoje. O incidente aconteceu com um Boeing 737-800 da empresa, de matrícula PR-VBL, no último dia 28, quando a aeronave pousava no Aeroporto de João Pessoa, procedente de Guarulhos.
Por algum motivo ainda não revelado, o jato acabou encostando a cauda na pista durante o pouso e, com isso, causou um dano na parte de baixo da fuselagem. Até o momento da publicação desta reportagem a aeronave ainda se encontra em João Pessoa.
O vídeo abaixo mostra o avião sendo reparado por mecânicos da empresa, sedo que ao menos duas partes da fuselagem foram atingidas.
Será que só com massa resolve?
— AEROIN (@aero_in) December 1, 2023
Tail-Strike num Boeing 737-800 da GOL ao pousar em João Pessoa, olha como ficou: pic.twitter.com/mcb7ZfimdIAeroin
02/12/2023
Boeing deixa a competição para substituir o “Avião do Juízo Final” da poderosa Força Aérea dos EUA
Carlos MartinsA maior fabricante de aviões dos EUA foi desclassificada da concorrência para substituir o avião E-4B Nightwatch, apelidado de “Avião do Juízo Final”. Este 747-200 altamente modificado é um Centro de Controle de Comando Militar móvel e sempre acompanha o Secretário de Defesa americano em viagens.
A partir dele, é possível coordenar o início de uma guerra ou retaliação a um ataque, incluindo o uso de porta-aviões, armas nucleares e bombardeiros táticos. Por causa disso ele é chamado de “Avião do Juízo Final”, já que o seu uso real normalmente se daria numa guerra nuclear onde o local de pouso não é seguro ou o posto de comando em terra foi comprometido.
O avião sempre foi fornecido pela Boeing, na forma de 4 unidades do 747-200 em 1973, para substituir o EC-135J, outro avião da fabricante modificado para a função de Comando Aéreo baseado no KC-135 (Projeto 367-80 que derivou o 707 de passageiros).
Essa tradição será quebrada agora, já que a Força Aérea dos EUA (USAF) eliminou a Boeing da concorrência, deixando apenas a SNC – Sierra Nevada Corporation – na licitação.
A SNC é conhecida de alguns brasileiros por ser a parceira da Embraer para a montagem do avião de ataque leve A-29 Super Tucano em território americano, que abriu novos mercados para a aeronave brasileira, que chegou a voar até no Afeganistão.
Segundo fontes informaram à Reuters, a Boeing não quis seguir com os termos da USAF para o contrato caso fosse selecionada, incluindo principalmente a questão de valor fixo do contrato.
Nos últimos anos a Boeing tem sido duramente criticada pelo mercado e pelos militares pelos atrasos e aumento de custos nos projetos do KC-46 (o Boeing 767-200 de reabastecimento aéreo) e do novo Air Force One (o Boeing 747-8 presidencial). Este último, inclusive, já foi renegociado por Donald Trump e por ter atingido o teto do orçamento, a Boeing está tendo que gastar o próprio dinheiro para cumprir o contrato.
Por ser uma licitação e um contrato de sigilo mais alto, os detalhes das propostas nunca são relevados, sendo que é comunicado apenas o ganhador e o valor previsto para dispêndio.
Com isso, não é possível afirmar que a Boeing estava oferecendo o Jumbo mais novo, o 747-8, para a USAF, até porque ele já teve a produção encerrada, mas seria a hipótese mais provável junto do 777.
Da mesma maneira a proposta da SNC não é de conhecimento do público, e como a empresa não fabrica aviões próprios, pode incluir mesmo o uso de algum avião da própria Boeing ou até da Airbus.
Mesmo com um único concorrente na disputa, a USAF só anunciará o vencedor do certame no próximo ano. Também não é incomum que os militares cancelem a disputa e/ou mudem requisitos até a fase final.
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