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  • Revista Exame - 17:58h
    05/07/2010

    TAM é beneficiada pela queda do dólar e volta ao lucro

    São Paulo - De 2008 para 2009, a TAM passou de um prejuízo de quase 1,2 bilhão de dólares para um lucro de 937 milhões. O que propiciou essa virada foi o comportamento do dólar entre um ano e outro. Como se sabe, as companhias de aviação são muito sensíveis ao câmbio, pois o preço dos combustíveis e do arrendamento de aeronaves estão atrelados à moeda americana. Assim, a alta de 31% em relação ao real, em 2008, causou enormes perdas ao setor. Já no ano passado, a queda de 25% do dólar contribuiu para voltar ao azul.

    Ao mesmo tempo, a companhia aérea enfrentou um ano difícil, em que a crise econômica trouxe grande preocupação para a indústria de aviação de todo o mundo. No ano passado, a TAM transportou 30,4 milhões de passageiros, entre voos domésticos e internacionais. O número é 0,9% maior que o de 2008. A taxa de ocupação recuou 2,8 ponto percentual, para 68,2%.

    Contornando todos os problemas, a TAM encerrou 2009 na liderança do mercado brasileiro, com 45,6% de participação nos voos domésticos e 86,5% nas rotas internacionais. Por seu desempenho, a companhia foi apontada a melhor empresa do setor de transportes de MELHORES E MAIORES 2010.

     

     

    O Globo - 19h30m
    05/07/2010

    PF aponta fraudes em concursos da Abin e Anac
    Jailton de Carvalho

    BRASÍLIA - Com o aprofundamento da Operação Tormenta lançada há três semanas , a Polícia Federal descobriu graves indícios de fraude em concursos promovidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ano passado. Pelas informações obtidas até o momento pela polícia, 45 candidatos a vagas na Abin e na Anac tiveram acesso às provas antes da distribuição oficial dos testes. Entre os suspeitos de envolvimento no crime, 12 já tomaram posse e estariam trabalhando normalmente. Eles serão chamados para depor. O delegado Victor Hugo Rodrigues Alves deverá pedir a prisão preventiva dos candidatos que tiverem ligações mais próximas com integrantes da quadrilha acusada de fraudar os concursos.

    A Operação Tormenta foi lançada em 16 de junho. Doze suspeitos, entre eles o dono de uma universidade em São Paulo e um policial rodoviário federal, foram presos. A organização era acusada inicialmente de fraudar concursos destinados à contratação de agentes da Polícia Federal e servidores da Receita Federal. O grupo também era suspeito de burlar o exame de admissão na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Com o avanço nas investigações, a polícia chegou a conclusão que o grupo também vendeu informações sobre as provas para os últimos concursos da Abin e da Anac.

    A fraude teria beneficiado 36 candidatos da Anac, 11 deles já empossados nos cargos de analistas e técnicos, e 9 da Abin. Um dos aprovados no teste da Abin, um oficial de inteligência, já até tomou posse. A organização teria planejado fraudar ainda concursos da Advocacia-Geral da União, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Caixa Econômica Federal e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), entre outros.

     

     


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