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  • Folha de São Paulo
    02/11/2010

    Anac libera a venda de passagens da TAM
    Para agência, empresa regularizou operações

    A venda de bilhetes da TAM com decolagem prevista até amanhã foi liberada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A comercialização havia sido suspensa no início da semana, após atraso de quase 30% dos voos no domingo.
    Segundo a agência, a companhia demostrou ter regularizado as operações, com atrasos e cancelamentos dentro da normalidade.
    A Anac argumentou que a proibição das vendas foi necessária para evitar prejuízos a mais passageiros.
    Foi mantida, porém, a suspensão de pedidos de acréscimos de voos na malha aérea da companhia.
    A empresa apontou como motivo dos atrasos e cancelamentos o mau tempo em aeroportos de São Paulo e Rio. As chuvas teriam gerado problemas na escala da tripulação e na malha aérea.
    No entanto, a Folha apurou que a TAM programou mais voos do que a tripulação tinha condições de fazer e que buscou corrigir o problema na quinta e na sexta.
    Os atrasos ocorreram uma semana depois de a Anac anunciar uma série de medidas para evitar caos aéreo no fim do ano.

     

     

    O Estado de São Paulo
    02/11/2010

    Anac libera venda de bilhetes da TAM
    Após atrasos e cancelamentos, a comercialização havia sido suspensa até amanhã. Normalização de serviços antecipou fim de proibição
    Nataly Costa

    A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) voltou atrás na decisão de suspender as vendas de passagens da TAM até sexta-feira e autorizou a empresa a comercializar bilhetes desde as 12h de ontem. A proibição da agência, uma punição pelos atrasos e cancelamentos acima da média nos voos da companhia entre sábado e segunda-feira, foi revogada após as operações terem se normalizado, na terça-feira.

    Ontem, repetindo os níveis do dia anterior, os cancelamentos da TAM em todo o País representaram cerca de 5% do total de voos programados pela empresa; os atrasos, em torno de 8%. São índices considerados dentro do normal pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

    A agência já havia tomado medida semelhante contra a Webjet em setembro, pelos mesmos motivos, mas daquela vez a proibição não foi revogada. Em nota, a Anac afirmou que autorizou a TAM a retomar as vendas, mas "os acréscimos de voos na malha da empresa continuam suspensos até que seja concluída a auditoria no centro de operações da companhia".

    Outro ponto fundamental para a liberação foi o fato de que, com a maior empresa de aviação do País proibida de comercializar passagens, começaram a faltar assentos nos voos mais procurados. Segundo a agência, os trechos entre Brasília-Santos Dumont, Brasília-Congonhas e Congonhas-Porto Alegre se esgotaram para esta semana.

    Para o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), comandante Ronaldo Jenkins, "o prolongamento da punição contra a TAM traria mais dificuldade para o passageiro que para a empresa".

    O presidente da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep), Cláudio Candiota, acredita que exista uma falta de oferta de assentos de maneira geral na aviação. "Esse é o problema do duopólio. Quando a Anac precisa tomar uma medida punitiva contra uma empresa, deixa o passageiro sem opção."

    Pane. No domingo, pior dia do apagão da TAM, a empresa cancelou 99 voos (13% do total) e outros 156 (mais de 20%) atrasaram mais de meia hora entre as 6h e as 22h, causando tumulto principalmente em Cumbica, Congonhas e no Santos Dumont. O problema alegado foi o fechamento de seis aeroportos por causa do mau tempo - a Infraero confirmou a interrupção temporária de apenas dois deles. Especialistas do setor acreditam que a pane foi causada por falta de tripulação.

    Uma semana antes de suspender as vendas da TAM, a Anac lançou um pacote de medidas contra um eventual caos aéreo no fim do ano, que inclui a proibição do overbooking. A prática

     

     

    Panrotas
    02/11/2010

    Iberia explica fusão com British Airways

    A diretora de Vendas Internacionais da Iberia, Silvia Cairo Jordan, recebeu hoje, no Aeroporto de Barajas, em Madri, jornalistas brasileiros para dar mais detalhes sobre a fusão entre a aérea espanhola e a British Airways. Com a junção das companhias nasce a International Airlines Group (IAG), uma holding que inicia suas operações como a terceira maior companhia da Europa e a quinta do mundo. São 408 aviões que vão operar mais de 207 destinos.

    Em janeiro de 2011 as ações da companhia estarão abertas na bolsa de Londres. O maior acionista da holding será o Caja Madri, com 12%. Porém, antes mesmo da fusão acontecer, ficou decidido que os acionistas da Iberia terão direito a 45% das ações, e os da British 55%. O modelo adotado na fusão é o mesmo da Air France/KLM. Portanto, as duas bandeiras continuarão operando e os aviões não serão pintados com a logomarca da IAG.

    Mesmo a Iberia sendo uma empresa menor que a British – a espanhola fatura cerca de US$ 6 bilhões ao ano, enquanto a BA acumula US$ 10 bilhões em vendas -, o chairman da International Airlines Group será da Iberia e o CEO da British. Além deles, serão nomeados um um CSO e um CFO da Iberia e um CRO da British. Ambas companhias terão, também, seus próprios CEOs.

    “Esse resultado se deu pelas perspectivas que temos. O Aeroporto de Barajas tem a possibilidade de crescer 30% ao ano e há 13 nós estamos obtendo lucros”, explicou Silvia, sobre as possibilidades de crescimento para as empresas. “A complementaridade das aéreas também nos ajudou a firmar a parceria. Trabalhamos em mercados diferentes, e juntas nos tornaremos ainda mais global”, completou. Os principais hubs das companhias – Aeroporto de Madri e de Londres – recebem juntos, anualmente, 58 milhões de passageiros.

    “A holding nos dá oportunidade de incorporar novas companhias aéreas, mas sempre mantendo a sinergia para oferecer mais produtos, serviços e conectividade”, disse Silvia.

     

     

    Diario de Notícias
    02/11/2010

    Brasileira Embraer inicia obras da primeira de duas fábrica em Évora

    A construção da primeira de duas fábricas que a empresa aeronáutica brasileira Embraer pretende desenvolver em Évora arrancou hoje no Parque Industrial Aeronáutica da cidade alentejana, num investimento inicial de 148 milhões de euros.

    Fonte da Câmara de Évora adiantou à Agência Lusa que a primeira fase da empreitada, que se vai prolongar nos próximos 180 dias, "teve início hoje de manhã", tendo durante a tarde chegado a maquinaria mais pesada".

    A Lusa constatou no local, por volta da hora do almoço, que já decorriam os primeiros trabalhos da Embraer no Parque da Industria Aeronáutica, nomeadamente terraplanagens e o início da montagem do estaleiro da obra.

     

     

    Estadão
    02/11/2010

    Grécia suspende voos de frete por 48 horas devido a pacotes suspeitos
    Duas bombas explodiram hoje em embaixadas; pacotes foram interceptados em aeroporto
    Reuters

    ATENAS- A polícia da Grécia informou nesta terça-feira, 2, que o país suspendeu todos os envios aéreos de correspondência ao exterior por 48 horas para efetuar revisões, após uma onda de ataques supostamente cometidas por guerrilhas esquerdistas.

    "Após uma recomendação da polícia grega, as autoridades da aviação local decidiram suspender todos os envios de correio e pacotes ao estrangeiro por 48 horas, com o objetivo de fazer revisões", afirmou a polícia em um comunicado.

    Hoje, pequenas bombas explodiram nas embaixadas da Suíça e da Rússia em Atenas, um pacote com explosivos foi interceptado no gabinete da chanceler alemã, Angela Merkel, e uma fonte da polícia grega afirmou que autoridades italianas estão examinando um pacote suspeito encontrado em um avião de correio vindo da capital grega.

    O pacote encontrado na Alemanha foi interceptado na sala de correio da chancelaria quando ela estava na Bélgica, e foi considerado inofensivo, segundo o governo.

    Ninguém ficou ferido nas embaixadas russa e suíça, e a polícia grega afirmou que as bombas encontradas eram em sua maioria muito pequenas para matarem alguém.

    Também foi deixado um artefato em frente ao Parlamento dirigido à embaixada chilena, outro nessa representação diplomática e um terceiro na búlgara. Outro pacote foi encontrado nos escritórios de uma empresa de correios, endereçado à embaixada alemã.

    Outros dois pacotes suspeitos foram detonados pela polícia no aeroporto internacional de Atenas e continham explosivos. Eles estavam endereçados à Europol, o departamento policial da União Europeia, e à Corte Europeia de Justiça.

    "Parece ser uma continuação dos ataques de ontem e as guerrilhas gregas estão por trás disso, mas continuamos investigando", declarou Thanassis Kokkalakis, porta-voz da polícia.

    Ontem, quatro pacotes - destinados para o presidente da França, Nicolas Sarkozy, para as embaixadas do México, da Holanda e da Bélgica - foram interceptados pelas autoridades.

    Dois homens, de 22 e 24 anos, foram presos, suspeitos de estarem ligados ao episódio. Segundo a polícia, eles são integrantes das Células de Conspiração de Fogo, que perpetraram vários ataques contra membros do governo em 2009.

    Nos últimos dois anos, os gregos se acostumaram aos ataques com explosivos e bombas de gás contra edifícios públicos, assim como atentados de guerrilhas urbanas anticapitalistas.

     

     


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