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  • O Estado de São Paulo
    03/11/2010

    Avião da UFMG bate 4 recordes mundiais

    Um avião construído na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) quebrou quatro recordes mundiais, na categoria dos modelos com motor a pistão, hélice e peso total de até 300 quilos. A aeronave bateu o recorde russo de tempo de subida até 3 mil metros de altitude. Também deixou para trás duas marcas que pertenciam a americanos: velocidade em linha reta em 15 quilômetros e velocidade de ida e volta em 100 quilômetros. Ontem foi a vez de superar os austríacos na velocidade em linha reta em 3 quilômetros.

     

     

    Pernambuco.com
    03/11/2010

    Webjet adota a venda de lanches

    A partir desta quinta-feira (04) a companhia Webjet adotará o sistema de venda de lanches a bordo, substituindo o serviço gratuito. A iniciativa, uma tendência no setor de aviação low cost deve ajudar a empresa a manter as tarifas competitivas no segmento. No Brasil, a Gol já adotou o cardápio alternativo em alguns voos com saída de São Paulo desde o ano passado.

    No caso da Webjet, a venda de refeições a bordo, apelidada pela empresa de Buy on board, foi iniciada em sete voos em agosto, nas rotas que incluíam os aeroportos de Guarulhos (São Paulo), Dois de Julho (Salvador), Salgado Filho (Porto Alegre) e Afonso Penna (Curitiba). Agora, o serviço se estende aos demais voos da empresa.

    De acordo com o site da Webjet, a comercialização será feita apenas em dinheiro, direto com os comissários de bordo. O serviço é uma parceria com a empresa LSG Sky Chef‘s. No cardápio, sanduíches, sopa de preparo rápido, chocolate, castanha de caju, doces e bebidas (refrigerante, cafés, água, sucos e cerveja). Os preços variam de R$ 4, por umaágua ou refrigerante, até R$ 12, por um sanduíche.

    Também estão entre as opções os chamados "combos". O "especial", por R$ 18, oferece sanduíche, bebida não alcoólica e um chocolate. Na opção "saudável", água de coco, biscoito de aveia e um saco de salgadinho de mandioquinha, por R$ 12.

    A Webjet trabalha no segmento de baixo custo e oferece bilhetes aéreos a preços competitivos para o mercado. Antes de optar pelo serviço de bordo pago, a empresa oferecia o básico "amendoim refrigerante".

    Promoção - Nesta semana a companhia iniciou uma promoção com preços a partir de R$ 9, para bilhetes comprados com até 20 dias de antecedência, para embarques às terças e quartas-feiras. Na promoção, o trecho Recife-Salvador pode sair por R$ 9. Mas mesmo sem a oferta, a viagem de ida e volta, pesquisada no site da companhia, foi encontrada por R$ 197,24.

    Também sem a promoção, a viagem de ida e volta entre o Recife e Brasília pode ser encontrada por R$ 357,24; enquanto Recife/Porto Alegre (ida e volta), pode sair por R$ 617,24. Tudo dependendo da data da viagem e da antecedência da compra.

     

     

    Estadão
    03/11/2010

    Para Boeing, China se tornará 2º mercado de aviões em 20 anos, diz WSJ
    Mercado de aeronaves chinês está crescendo quase duas vezes mais rápido que o resto da indústria ao redor do mundo, disse empresa
    Clarissa Mangueira, da Agência Estado

    PEQUIM - A China comprará 4.330 novas aeronaves comerciais avaliadas em US$ 480 bilhões durante os próximos 20 anos, se tornando o segundo maior mercado de aviões do mundo depois dos Estados Unidos, afirmou o vice-presidente de marketing da divisão de aeronaves comerciais da Boeing, Randy Tinseth, segundo o Wall Street Journal.

    A Boeing e a BOC Aviation, companhia de leasing de aeronaves controlada pelo Bank of China e baseada em Cingapura, anunciaram na terça-feira que a Thai Airways International fechou uma encomenda de oito Boeings 777-300Ers, avaliada em aproximadamente US$ 2,2 bilhões a preço de tabela. A BOC arrendará os aviões para a companhia tailandesa.

    O mercado de aeronaves chinês está crescendo quase duas vezes mais rápido que o resto da indústria ao redor do mundo, destacou Tinseth. "Isso seria similar ao crescimento que nós vimos no início do mercado de aviação a jato dos EUA durante os primeiros 20 anos", disse o executivo. A China só perde para os EUA em termos de demanda. "É um grande mercado."

    Tinseth declarou também que o volume de novas encomendas da China deverá ser de aeronaves menores e de um corredor.

    A BOC Aviation disse nesta quarta-feira que assinou um acordo com a Airbus, unidade da European Aeronautic Defence & Space (EADS) para comprar 30 aviões A320. As aeronaves serão entregues entre 2012 e 2014, afirmou a empresa chinesa em comunicado, sem revelar o valor do negócio.

    Segundo Tinseth, a participação da Boeing no mercado de jatos comerciais na China está entre 52% e 53%. "Nosso objetivo é manter o crescimento da participação de mercado", destacou Tinseth.

    Um dos desafios que deverá ser enfrentado pelas companhias aéreas no mercado chinês é a chegada prevista para o início de 2016 da aeronave C919 da Commercial Aircraft Corp. of China (Comac), um avião de um corredor e 160 assentos, que irá competir com o 737 da Boeing e o A320 da Airbus.

    A Airbus e a Boeing já estão explorando a possibilidade de redesenhar significantemente seus jatos para poder disputar melhor o mercado com o C919.

     

     

    Sidney Rezende
    03/11/2010

    Justiça dobra indenização da Gol para irmãs de vítima de acidente em 2006

    A Gol Linhas Aéreas foi condenada pela Justiça do Rio de Janeiro a dobrar a indenização para R$ 100 mil para cada irmã de um passageiro que estava no avião, quando o mesmo se chocou com um Legacy, no ano de 2006. Todos os 154 passageiros morreram na colisão e queda da aeronave, que aconteceu no trecho entre Manaus e Rio.

    O aumento da indenização por danos morais, que vai ser paga à cada irmã de Marcelo Lopes, foi decisão unânime dos desembargadores da 4ª Câmara Cível.

    Segundo a relatora, desembargadora Mônica Tolledo de Oliveira, as pessoas ligadas à vítima do acidente aéreo podem sofrer uma lesão no que diz respeito a perda do direito de convivência com o parente que sofreu acidente e morreu.

     

     

    Presstur
    03/11/2010

    Ryanair cresce 14% em Outubro

    A low cost Ryanair, que em Portugal tem bases no Porto e em Faro, indicou hoje que transportou sete milhões de passageiros em Outubro, que assim terá sido o seu terceiro melhor mês deste ano em número de passagens vendidas, depois de 7,68 milhões em Agosto e 7,6 milhões em Julho.

    A low cost, que publica apenas o número de passageiros arredondado à centena de milhares, indicou ainda que esse total de passagens corresponde a 85% do número de lugares disponíveis, que é uma percentagem similar à de Outubro de 2009.
    De acordo com estes dados, a Ryanair colocou em Outubro no mercado 8,2 milhões de lugares, em alta de 23,6% ou cerca de 980 mil em relação ao ano passado, e o número de lugares vendidos aumentou em cerca de 840 mil.
    Desta forma, embora mantendo a percentagem de lugares vendidos, o número de lugares que ficaram por vender cresceu cerca de 13,6% ou cerca de 150 mil, para 1,2 milhões.

    Os dados de tráfego publicados pela low cost indicam que vendeu desde o início deste ano até ao fim de Outubro um total de 62,6 milhões de lugares de avião, incluindo 1,45 milhões que segundo indica não puderam voar por terem ocorridos fechos de espaço aéreo na Europa devido à nuvem de cinzas expelida por um vulcão na Islândia.

    Esse 62,6 milhões de lugares vendidos representam um aumento de 13% ou cerca de 7,2 milhões relativamente ao período homólogo de 2009 e equivalem a 83% da capacidade colocada no mercado, tal como há um ano.

    De acordo com estes dados, a Ryanair colocou no mercado este ano cerca de 75,8 milhões de lugares, mais cerca de 8,7 milhões que há um ano, e o número de lugares vazios nos voos cresceu cerca de 1,5 milhões, para quase 13,2 milhões.

     

     

    O Estado de São Paulo
    03/11/2010

    Somos todos passageiros
    Roberto da Matta

    São 13 horas do dia 23 de outubro e eu estou no aeroporto de O"Hare, em Chicago. Eu sou um dos 13 milhões e duzentos e trinta mil passageiros que aqui transitaram este mês. Ando, como e compro jornais neste ponto de encontro de objetos voadores conhecidos, os quais carregam e descarregam tripulantes e passageiros. Aliás, o meu filho mais velho muitas vezes aterrissou nessas enormes pistas e voamos muitas vezes com ele para o Brasil. Esse Brasil que tem hoje (são 21 horas do dia 31 de outubro e estou no meu escritório em casa, em dois espaços e tempos simultâneos) essas coisas que só o espírito humano e a literatura permitem. Meu filho morreu com a Varig, mas o aeroporto e o governo Lula continuam, já que acabo de saber do resultado da eleição.

    Minhas saudações à nova e primeira mulher a ser eleita presidente do Brasil. Meus votos de que realmente venha a cuidar do povo brasileiro, sobretudo dos mais pobres.

    No momento, em O"Hare, eu estou usando o centro de computação e estou me lembrando do filho comandante que perdi graças ao governo que termina, pois em todos esses locais de trânsito aéreo, sua bela, alta e forte figura surge de dentro do meu coração, tornando-o mais forte e mais valente para lutar contra as empulhações do mundo e da vida. Para combater o desânimo, a falsidade e as mentiras do velho populismo brasileiro que vimos tantas vezes reiteradas neste processo eleitoral por todos os candidatos. Pois nenhum falou de dificuldades, mas - como santos ou virgens - apenas fez promessas. Mas eis que o Comandante aparece. Vejo-o uniformizado ao meu lado, incentivando-me a falar o que penso deste Brasil que todos nós temos o dever de mudar. Ei-lo vivo e morto do caixão negro, obrigando-me ao duro diálogo no qual um lado meu se faz de outro. Ei-lo também instigando a minha revolta contra esses populistas populares que se imaginam imortais porque têm um cordão de puxa-sacos.

    * * *

    O fato é que eu estava destinado a aeroportos. Estava fadado a ter essa consciência de ser sempre um passageiro que, transitório, acidental e anônimo. Eis o paradoxo. Eu, esse ser invisível pronto a ser ferozmente identificado e inapelavelmente esquecido, devo passar todo o dia em O"Hare de onde sigo para Miami e depois para a minha querida Niterói - esse nome impossível de ser pronunciado em inglês. Quando eles têm a coagem de tentar, sai algo como: em Nai-tí-roaí! Imagine...

    Estou ao lado de milhares de outros humanos. Todos sem rosto, mas todos com alma e coração. Todos passantes neste ponto de chegada e saída que, como um cemitério vivo, recebe e despacha para a terra dos esquecidos seus cidadãos embarcados em naves voadoras, não em caixões que se movem pelas mãos dos parentes e amigos.

    * * *

    Tomo um café e devoro um bolo. Ao meu lado, senta-se um jovem do Texas que é negociante. Vende e compra adubos e, como eu, vive de transformar bosta em dinheiro. Só que eu transmuto tudo em parábolas ou porcarias (como muitos leitores já me disseram), ao passo que ele - como os políticos - vende merda por esterco. E assim a vida segue com os passageiros passando, com alguns esverdeando, e outros dormindo, outros mais roubando ou enganando e, como falava Manuel Bandeira: com os cavalinhos correndo; e nós cavalões comendo... O sol tão claro lá fora; e em minhalma - anoitecendo!

    O fato é que, no mundo, todo mundo passa. E quanto mais se quer ficar, mais rapidamente se vai. Como um relâmpago no céu das tempestades de verão ou o arroto num jantar elegante. Você, leitor, escolhe.

    * * *

    Uns vão depressa. Outros muito lentamente. E as duas situações são duras de viver e acompanhar com emoção e amor. Num caso, é como um barco que explode; noutro, é como um navio que vai partindo de uma ilha para chegar Deus sabe aonde. Talvez do tal além postulado pela incrível resistência humana ao finito, porque o nosso imaginário não conhece fim, nossas almas não têm fundo. Pelo nosso amor que jamais se satisfaz. Camus dizia que há mais compaixão no condenado que sabe quando vai morrer do que em cada um de nós, meros passageiros que não sabemos quando vamos embarcar.

    * * *

    Agora vale a pena esperar para ver se vai surgir algum rosto novo no velho cordão dos sicofantas nacionais. A eles eu recomendo discreta contenção, senão o nariz fica um tanto amarronzado.

     

     

    O Estado de São Paulo
    03/11/2010

    O Brasil e o tráfego aéreo

    Segundo dados do Banco Central (BC), os brasileiros gastaram US$ 262,2 milhões, em setembro, com a compra de passagens de empresas aéreas estrangeiras, elevando o total este ano a US$ 2,07 bilhões, o que representa 29% do déficit do item viagens internacionais do balanço de pagamentos janeiro-setembro (US$ 7,146 bilhões). Enquanto isso, as receitas auferidas pelas empresas aéreas brasileiras nas suas linhas internacionais foram de US$ 198 milhões no mesmo período, menos de um décimo das obtidas pelas estrangeiras.

    Apesar dos esforços que as companhias aéreas nacionais têm desenvolvido para superar essa disparidade, ela tende a se agravar a médio prazo: das 58 novas rotas aéreas internacionais autorizadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) até agosto deste ano, apenas 11 ficaram com companhias brasileiras.

    Na realidade, a abertura de mercado adotada pelo País é que tem possibilitado atender ao rápido crescimento do turismo externo brasileiro, que é muitas vezes maior que no início da década. O Brasil hoje tem acordos bilaterais de reciprocidade em voos internacionais, incluindo liberdade tarifária, com 78 países, dos quais 40 foram negociados a partir de 2008. Os acordos são de livre determinação pelos países signatários quanto ao número de voos e escolha de rotas e cidades de destino.

    Bem equipadas e com capacidade para proporcionar grande variedade de rotas, as companhias aéreas internacionais têm meios para oferecer no mercado brasileiro, com exclusividade, voos diretos para cidades americanas como Atlanta, Dallas, Houston e Los Angeles, e também para a Cidade do Panamá, Cidade do México, Doha e Dubai, Toronto, Johannesburgo e Pequim.

    Nota-se que, mesmo em se tratando de polos turísticos tradicionais, as companhias do exterior vêm levando nítida vantagem. Diariamente, há cinco voos diretos entre São Paulo e Nova York, por exemplo, três de empresas estrangeiras e dois de uma empresa brasileira.

    Para Miami, saem todos os dias cinco voos, três de companhias estrangeiras e dois de uma brasileira. Muito ilustrativo é também o caso de Madri. Há um voo diário para a capital espanhola operado pela TAM, mas há dois da espanhola Iberia, além de dois voos semanais, com o mesmo destino, operados pela Air China.

    As empresas internacionais também têm agido com flexibilidade para contornar as deficiências dos aeroportos brasileiros. A American Airlines, por exemplo, só oferecia voos internacionais partindo de São Paulo e Rio. Hoje, tem voos que partem de oito capitais brasileiras.

    É verdade que, com a quebra da Varig em 2006, que dominou praticamente sozinha, durante muitos anos, os voos internacionais a partir do Brasil, o País teve de ceder espaço para companhias estrangeiras, inclusive nos balcões de atendimento que detinha em aeroportos estrangeiros. Hoje, somente uma companhia brasileira, a TAM, voa para a Europa. A Gol, que ficou com a marca Varig, atua apenas no âmbito da América Latina, tendo deixado de operar rotas tradicionais daquela companhia, como Nova York, Paris, Roma, Lisboa e Frankfurt.

    As companhias aéreas brasileiras procuram saídas, como, por exemplo, o acordo de acionistas entre a TAM e a LAN Chile e os contratos feitos pela Gol para fretamento de voos internacionais. Mas se veem diante de um dilema. Com a maior concorrência também no mercado interno, e tendo os preços das passagens se tornado mais acessíveis, a aviação regional cresceu muito.

    O aquecimento da demanda por viagens aéreas em um país de dimensão continental como o Brasil acaba interferindo nos planos de expansão internacional. Calcula-se, por exemplo, que 9 milhões de brasileiros viajaram em aviões pela primeira vez em suas vidas só neste ano.

    Mas é claro que o déficit da conta turismo poderia ser reduzido com maior participação de empresas brasileiras nas linhas internacionais.

     

     

    Folha de São Paulo
    03/11/2010

    Boituva vai rever normas para voos de balões
    No sábado, acidente matou três pessoas

    A secretaria de Segurança Pública de Boituva vai se reunir até amanhã com a CBB (Confederação Brasileira de Balonismo) para discutir medidas de segurança para a atividade no município.
    O secretário de Segurança Cassio Werneck afirmou desconhecer os procedimentos exigidos pela prefeitura. "A prefeitura vai se inteirar de todos os procedimentos do esporte. A partir disso, vamos exigir que as empresas sigam essas normas", disse.
    Sábado, três pessoas morreram e 11 ficaram feridas na queda de dois balões. Desde então, o Clube de Balonismo de Boituva (121 km de São Paulo) suspendeu os voos por tempo indeterminado.
    Leonel Brittes, vice-presidente da CBB, diz que o caso é analisado. "Precisamos de mais subsídios para entender o que deu errado e evitar que ocorra novamente."
    Além do piloto Antônio Carlos Giusti, 56, morreram no acidente, o casal Daniela Gonçalves Ciarallo, 31, e Franklin Ciarallo, 31.
    A Polícia Civil investiga o acidente e tem 30 dias para concluir o inquérito.

     

     


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