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  • O Estado de São Paulo
    13/06/2010

    Museu da TAM expõe relíquias voadoras
    Espaço que reabre hoje revela o pioneirismo brasileiro na aviação, além de raridades da 2ª Guerra, da Revolução de 32 e da era espacial
    José Maria Tomazela - O Estado de S.Paulo

    Quem curte aviões, história ou aventura tem pelo menos três razões para conhecer o museu que a TAM reabre hoje, em São Carlos, no interior de São Paulo. O acervo com 72 aeronaves expostas não tem similar no Brasil: o presidente do museu, comandante João Francisco Amaro, garante que metade dessas relíquias está em condições de voar.

     Um túnel do tempo também inédito resgata o sonho do homem de se elevar às alturas desde Leonardo da Vinci (1490) até a chegada à lua (1969) e um pouco mais. Pode-se ainda simular um voo num F-18 ou rever cenários recriados de grandes aventuras aéreas, como a saga de Ada Rogato, a primeira aviadora a cruzar os Andes e a Amazônia.

    O Cessna 140 usado pela brasileira para viajar mais de 50 mil quilômetros, em 1951, da Patagônia ao Alasca - sozinha, sem instrumentos, passando por 28 países - está ali, com a fuselagem repleta de mensagens. Entre elas, duas trazem as assinaturas de famosos ex-presidentes da República: Getúlio Vargas, que na época exercia a presidência, e Juscelino Kubitschek, então governador de Minas.

    Tudo bem que o museu fica a 240 quilômetros de São Paulo, mas onde mais o visitante veria juntos alguns marcos da aviação mundial, como o 14 Bis de Santos Dumont (réplica, sim, mas perfeita!), o temível caça britânico Spitfire da 2.ª Guerra Mundial e o veloz Mirage francês, o primeiro caça a romper a barreira do som no Brasil? A distribuição dos aviões pelos 22 mil m² da área de exposição segue mais ou menos a cronologia da aviação. Ao lado da réplica do Demoiselle, também de Dumont, está o São Paulo, o primeiro avião construído no Brasil. O construtor Dimitri Sensaud de Lavaud, brasileiro, apesar do nome, conseguiu levantar voo e percorrer 103 metros em pouco mais de seis segundos na atual Osasco, em 1910. Não foi mais longe porque o avião sofreu uma pane e quebrou uma roda, mas entrou para a história como pioneiro do voo na América do Sul. Próximo, inteirinho, está o Jahu, hidroavião construído pela fábrica italiana Savoya Marchetti, com o qual o brasileiro João Ribeiro de Barros cruzou o Atlântico e pousou no Rio em 1927. É exemplar único.

    O presidente João Amaro, irmão de Rolim, ex-presidente da TAM já falecido, considera "preciosidade" o Curtiss Robin americano de 1928, o mais antigo avião em condições de voo no Brasil. Já o Waco americano foi usado pelos paulistas para enfrentar as forças federais na Revolução de 32. "Uma luta desigual", comenta Amaro. "Os paulistas tinham cinco aviões contra uma esquadrilha de mais de 60 do governo federal." Entre as grandes aeronaves, um Constellation Panair - que era usado como lanchonete no Chile - poderá ser visto por dentro pelos visitantes, assim como um dos primeiros Fokker 100 da frota da TAM, o pesadão Bufalo e um helicóptero CEA King, da Marinha. "Eram esses helicópteros que resgatavam as naves com astronautas que caíam no oceano", diz Amaro. E outras 24 aeronaves estão em processo de restauração. "Dá um trabalho danado deixar essas antiguidades funcionando, mas vale a pena."

     

     

    JC Online
    13/06/2010

    Noar começa a operar nesta segunda com voos para Caruaru
    Do JC Online

    A nova empresa áerea brasileira, Noar Linhas Aéreas, começa a operar nesta segunda-feira (14). Ao todo, serão quatro voos diários para Maceió, dois para Aracaju e um para Caruaru.
    As passagens custarão a partir de R$ 67,90 para Caruaru, de R$ 99,90 para Maceió e de R$ 219,90 para Aracaju. O objetivo da empresa é transportar 140 mil pessoas até dezembro.

    As viagens serão feitas com uma aeronave de fabricação tcheca, o modelo L-410, um bimotor turbo-hélice que tem capacidade para transportar até 20 passageiros. Segundo o presidente da Noar,  Vicente Jorge, o avião tem um custo operacional abaixo dos concorrentes o que implicará em passagens mais baratas.

    Outro modelo utilizado pela companhia será o do LET 40, que tem uma cabine mais larga e alta, poltronas distribuídas em fileiras de um e dois assentos em couro com janelas que permitem ao passageiro a visão panorâmica do voo.

     

     


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